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FORÇADOS A FUGIR |
Em 2025, o tema do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) apresenta a situação de cristãos forçados a abandonar seus lares por causa da violência. Essa situação ocorre em países como Nigéria, Índia , Mianmar. Burkina Faso, República Democrática do Congo (regiões essas focadas de forma especial nessa ocasião)
Nesses e em outros locais, a perseguição aos cristãos está cada vez mais violenta, com seguidores de Jesus sendo ameaçados, atacados e mortos. Eles são forçados a deixar tudo para trás para tentar sobreviver.
Em apenas um ano, 278.716 cristãos abandonaram suas casas por questões relacionadas à fé, de acordo com a pesquisa da Lista Mundial da Perseguição.
Diz a Palavra de Deus:
E todo aquele que tiver deixado casas, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos , por causa do meu nome, recebera muitas vezes mais e herdará a vida eterna.” (Mateus 19.29).
Nesse texto bíblico temos como pano de fundo a história do jovem rico (Mt.19:16-22) que queria herdar a vida eterna. Aquele jovem afirmou que guardava todos os mandamentos, mas se entristeceu quando Jesus disse: “Se queres ser perfeito, vá, venda os teus bens dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me” (Mateus 19.21).
O jovem acreditava que obedecia aos mandamentos e que estava disposto a tudo, mas essa não era a realidade interior, pois a verdade é que ele não amava ao próximo como a si mesmo, tampouco amava a Jesus acima de tudo, e isso é evidenciado no fato de que ele não teve coragem de confiar e renunciar ; conforme podemos ver no vs 22; ele ao ser confrontado não mais quis seguir ao Bom Mestre, mas retirou-se.
Todos os cristãos ao redor do mundo são chamados a seguir Jesus Cristo, pois é isso que define um verdadeiro discípulo. O “ verdadeiro chamado de Deus não é ir a determinado lugar ou carreira, mas a obediência diária”.
Quando cristãos deixam tudo e seguem a Jesus (Mateus 19.27), há um preço alto a ser pago por isso e em muitos países, isso pode ir ao limite extremo e renúncia e até mesmo custar a própria vida.
Hoje, mais de 380 milhões de cristãos são perseguidos no mundo exatamente pela decisão que fizeram de renunciar tudo, inclusive sua segurança e conforto, para seguir a Jesus. Muitos deles foram forçados a deixar suas casas e tiveram seus familiares brutalmente assassinados em Manipur, na Índia , outros perderam seus bens: - “Eles queimaram nosso depósito de comida, colchões, travesseiros, tudo o que nós tínhamos. Só restou a roupa que estamos vestindo”,contou Simon, da Nigéria consequências que tornam a caminhada da fé ainda mais desafiadora.
Todas as pessoas buscam algum tipo de segurança na vida. Mas aqueles que dizem tê-la precisam refletir: em quem ou em que realmente depositam sua confiança? Se não estamos dispostos a renuncias pela causa de Cristo, isso revela que nossa segurança não está Nele.
É o que nos aponta a história do jovem rico (vs16-22), seu dilema era a escolha entre dois tipos de segurança: a terrena, garantida por suas riquezas, e a eterna, oferecida pela promessa de Jesus. O problema não estava na riqueza, mas na posição que ela ocupava em seu coração, ou seja, o valor atribuído a ela.
Quando ele escolheu que tipo de segurança era mais importante e confiou nela o seu coração, instantaneamente rejeitou a outra.
Por outro lado, Jesus nos oferece uma promessa de segurança que não é terrena, mas eterna. Uma segurança garantida por ele, e não pelos homens. É nessa segurança que devemos firmar nossos corações.
Enquanto o mundo nos convida a depositar nossa confiança em nossa capacidade, conhecimento, bens e poder, Jesus nos desafia a confiar inteiramente Nele – mesmo que isso nos custe a segurança terrena. O jovem rico possuía duas falsas segurança: 1- a religiosidade, por acreditar que cumpria todos os mandamentos e por conta disso poderia obter a salvação e 2- a segurança dos seus bens, que era maior do que o amor dele por Jesus e pelo próximo. Por isso não foi capaz de deixar tudo que tinha e seguir a Jesus.
No entanto, os olhos espirituais enxergam pela fé, e é sob essa perspectiva que devemos olhar , assim como vêem nossos irmãos da igreja perseguida e se enchem de coragem e esperança, não dependendo dos próprios méritos, mas da graça de Deus; assim prosseguem firmados nas promessas de Jesus.
Sejamos UM COM ELES em intercessão!
“Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o
futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será
capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8.38-39).
Neusa Gonçalves – Depto de Missões
Idéia baseada material DIP-PORTAS ABERTAS
DIP 2025 – Domingo 15 de Junho
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